O Marbles é um gerador de aleatoriedades com algumas características interessantes, e que pode servir para gerar ritmos ou melodias.

As características do Marbles são vastas demais para serem descritas por palavras, até porque muitas das funções só se tornarão claras quando forem utilizadas. Sendo por isso que a nossa intenção é criar um conjunto de videos explicativos, que aqui serão introduzidos quando estiverem prontos.

Mas, duma forma básica, “dividamos o Marbles ao meio”, e olhemos primeiro para a secção esquerda.
Aqui possui um gerador de Gates que pode ser utilizado para produzir ritmos, que serão então introduzidos no módulo oscilador à sua escolha (sampler, caixa de ritmos, etc.).
As saídas deste lado do Marbles são as tomadas ‘t’ (t1, t2 e t3).

O Marbles pode utilizar tempo interno, ou receber sinal de Clock dum módulo exterior. E os diferentes potenciómetros (como por exemplo, o Bias) controlam a forma como o tempo se processa.
E os modos de operação (controlados através do pequeno botão preto que se encontra no canto superior esquerdo) trazem flexibilidade adicional aos tipos de ritmos que conseguirá produzir. Pode, por exemplo, definir subdivisões e multiplicações entre a saída t1 e a t3 (a saída t2 emite sempre o sinal de Clock), de maneira a que obtenha mais sinais numa do na outra, podendo assim disparar sons mais frequentemente na saída t1 (por exemplo, para dispararem um bombo) e menos sinais na saída t3. Ou vice-versa.

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No lado direito do Marbles encontramos um engenho semelhante, mas este dedicado à construção de melodias.
Portanto, as saídas X1, X2 e X3 não enviam sinais do tipo Gate, mas sim tensão correspondente a notas, que podem então ser inseridas nas entradas de Pitch ou 1V/Oct de módulos osciladores, para os “fazer tocar” nessas notas.

Através do comando de Steps, pode definir se quer escorregamento (glide) entre as notas, caso o rode para a esquerda.
Rodando para a direita, pode definir quantas notas de determinada escala o Marbles gera, e no limite, com o potenciómetro Steps todo rodado para a direita, apenas terá oitavas da escala escolhida.
O botão preto pequeno, no canto superior direito, permite-lhe (entre outras coisas) escolher a escala que está a utilizar (Maior, menor, pentatónica, etc.).

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Para terminar o que será sempre um texto introdutório (pois o Marbles só é realmente compreendido na íntegra após algumas utilizações), apraz fazer uma breve menção ao comando Déjà-Vu que se encontra em cima, ao centro.

É aqui que definirá se quer que o Marbles:

1. Gere sempre sinais aleatórios (rode todo para a esquerda);
2. Se quer que o Marbles se fixe no momento presente e o mantenha em loop (potenciómetro ao meio);
3. Gere variações dentro do mesmo padrão, rodando o potenciómetro para a direita;

E se gostou particularmente dum padrão que acabou de ouvir, clique rapidamente num daqueles botões grandes (canto superior esquerdo, para a parte de ritmo; e canto superior direito, para a parte melódica) e o Marbles tocará em loop as últimas divisões do compasso, na medida em que estiverem definidas no potenciómetro de Length (ou seja, escolheu 6 no potenciómetro de length? Isso quer dizer que, quando clicar num desses botões grandes, o padrão criado nos últimos 6 tempos do compasso tocarão em loop).

Resumindo, esperemos pela possibilidade de criarmos um video introdutório, pois muita desta conversa fará mais sentido “ver a acontecer” do que apenas a ler.